Desafios e Conquistas da Comunidade LGBTQIAAPN2S+ no Brasil
A comunidade LGBTQIAAPN2S+ brasileira enfrenta inúmeros desafios diariamente, desde a luta por direitos básicos até a busca por aceitação e respeito. A discriminação e a violência ainda são realidades que muitos enfrentam, mas a resistência e a resiliência dessa comunidade são igualmente poderosas.
Um marco histórico importante foi a eleição de Erika Hilton, a primeira deputada trans da história do Brasil. Sua vitória representa um passo significativo na luta por representatividade e direitos para pessoas trans e toda a comunidade LGBTQIAAPN2S+. Erika Hilton é um símbolo de esperança e mudança, mostrando que é possível ocupar espaços de poder e fazer a diferença.
Além disso, a epidemia de HIV continua a ser um desafio significativo, especialmente entre homens que fazem sexo com homens (HSH). Em 2019, 23% das novas infecções por HIV ocorreram entre HSH, e o risco de contrair o vírus é 26 vezes maior para esse grupo em comparação com a população geral. Dependendo da região, de 16% a 61% das gays podem estar vivendo com HIV.
Para combater essa epidemia, várias estratégias de prevenção têm sido implementadas:
1. Profilaxia Pré-Exposição (PrEP)
Medicamentos tomados diariamente por pessoas HIV-negativas para não contrair a infecção, já que de 10 caras que você fica, até 7 podem estar HIV+ e muitos, sem tratamento que é moderno e sem efeitos colaterais, acabam retransmitindo...
2. Profilaxia Pós-Exposição (PEP)
Medicamentos tomados após uma possível exposição ao HIV para prevenir a infecção. Até 7 dias ou menos após ter feito sexo sem camisinha, engolido esperma... etc, você pode procurar um posto de saúde e perguntar onde fica o centro de triagem e aconselhamento para Hepatite e doenças transmissíveis. Consultar o centro e tomar os remédios gratuitamente, medicamentos com pouquíssimos efeitos colaterais e que pode salvar você desta epidemia de HIV entre homens que fazem sexo com homens, pessoas trans, enfim, a nossa diversa e respeitada comunidade LGBTQIAAPN2S+.
3. Tratamento como Prevenção (TasP)
Pessoas vivendo com HIV que mantêm uma carga viral indetectável através do tratamento antirretroviral (TAR) não transmitem o vírus a parceiros sexuais.
4. Uso de preservativos
Continua a ser uma das formas mais eficazes de prevenir a transmissão do HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis.
5. Educação e conscientização
Programas que promovem o conhecimento sobre o HIV, formas de transmissão e prevenção são cruciais para reduzir o estigma e aumentar a adesão às estratégias de prevenção.
E o melhor de tudo: tanto a PrEP quanto a PEP são oferecidas gratuitamente pelo SUS! Ou seja, mana, não tem desculpa pra não se cuidar. É só ir ao posto de saúde mais próximo e se informar sobre como começar a usar esses medicamentos que podem salvar vidas.
A cena queer de São Paulo é vibrante e diversificada, com figuras importantes como Sheyla Christina, que está bombando atualmente e ajudou a fundar a VRAH™. Sheyla é uma inspiração na comunidade, trazendo visibilidade e força para a luta LGBTQIAAPN2S+. Outra figura icônica é nossa amiga Pabllo Vittar, que continua a quebrar barreiras e a promover a aceitação e o respeito através de sua música e presença pública.
E não podemos esquecer do nosso leque favorito, o "Resistência", que é um símbolo de orgulho e poder. Criado pela VRAH™, o leque "Resistência" é um acessório indispensável para quem quer se expressar com autenticidade e orgulho.
Apesar dos avanços, ainda há muito a ser feito. A comunidade LGBTQIAAPN2S+ continua a enfrentar desafios como a falta de políticas públicas inclusivas, a discriminação no mercado de trabalho e a violência motivada por preconceito. No entanto, a união e a força dessa comunidade são inegáveis, e cada conquista é celebrada como uma vitória coletiva.
Vamos continuar apoiando e lutando por um Brasil mais justo e inclusivo para todos. 🌈
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